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MITOS E VERDADES EM RELAÇÃO AO GLÚTEN

  • vladsa15
  • 2 de out. de 2015
  • 3 min de leitura

A doença celíaca ainda é o único problema de saúde que exige a retirada total do glúten da alimentação. Os celíacos – como são chamadas as pessoas que têm intolerância ao glúten – não produzem a enzima responsável pela quebra dessa proteína.

Ele deve ser evitado por todos? Atualmente muitos de vocês já devem ter percebido a crescente oferta de produtos sem glúten nos supermercados e nas lojas de suplementos. A maior divulgação sobre a doença celíaca e o aumento no número de pessoas diagnosticadas com o problema, obrigou a indústria de alimentos a criar alternativas para quem não pode ingerir essa proteína. Mas, em vez de apenas orientar os celíacos, a informação em destaque nas embalagens em muitos casos parece ter gerado uma desconfiança generalizada em relação ao glúten. Como exemplo a Lactose, caseína, glúten, entre outros nutrientes cada vez mais são tidos como vilões da alimentação por muitas pessoas.

O glúten é uma proteína que pode ser encontrada em quase todos os alimentos com trigo, centeio, aveia, cevada e malte. Está presente na maioria dos pães, bolos, macarrão, bolachas, coxinhas e até na cerveja. A doença celíaca ainda é o único problema de saúde que exige a retirada total do glúten da alimentação. Os celíacos – como são chamadas as pessoas que têm intolerância ao glúten – não produzem a enzima responsável pela quebra dessa proteína. Para eles, o glúten é um veneno. Ele ataca as paredes do intestino delgado, dificultando a absorção de nutrientes e provocando sintomas como inchaço abdominal, diarreia, perda de peso, anemia, entre outros. Em alguns casos, a doença não tem nenhum sintoma – o que dificulta o diagnóstico.

Estudos recentes revelam que não há comprovação científica de que o glúten tenha influência nos quadros de autismo, mas um número considerável de crianças com o transtorno tem se beneficiado com uma dieta sem glúten e caseína. Grande parte dos autistas apresenta uma deficiência enzimática que inibe a digestão completa de proteínas presentes no leite e no glúten, o que pode levar a formação de uma grande quantidade de fragmentos de proteínas no intestino, que agem no sistema nervoso central como uma droga, intensificando sintomas como à falta de concentração, isolamento e irritabilidade.

Agora, se você elimina o glúten só pensando em melhorar sua composição corporal, muito provavelmente vai eliminar peso por ter deixado de comer alimentos ricos em carboidratos. O glúten não engorda, nem provoca inchaço. Está longe de ser uma nova gordura trans ou algo que deve ser evitado por toda a população. Por outro lado, não podemos ignorar que muitas pessoas estão, sim, tendo uma sobrecarga de glúten e uma maior sensibilidade a essa proteína. O excesso do consumo do glúten pode irritar a mucosa intestinal que, com o tempo, identificará a proteína como nociva para o corpo. Portanto, mais uma vez, é o equilíbrio que deve ser prioridade! A melhor dieta não é a sem glúten, dieta detox, dieta sem lactose, etc. Toda dieta deve ser individualizada, ou seja, ajustada de acordo com a fase da vida, nível de atividade física, tolerâncias e intolerâncias de cada um. Busque sempre um profissional apto para adequar sua alimentação. Por Pollyana Soraggi

VLADMIR SANTOS (Personal Trainer, Fisiologista do Exercício & Sports Coach) Agendamentos para aulas: personalemsorocaba@gmail.com ou (15) 99774 0947 Pós-graduações: USP (Treinamento Esportivo), UNIFESP-Escola Paulista de Medicina (Fisiologia do Exercício), Créditos do Mestrado obtidos pela Cardiologia UNIFESP, Experiência profissional University of California Santa Barbara, University of Wisconsin Whitewater, University of Northern Colorado. Confira meu currículo, metodologia de trabalho e assuntos do universo saúde, bem estar, fitness, treinamento físico, no meu site em:http://vladsa15.wix.com/vladmirpersonal


 
 
 
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