top of page
Buscar

Mais Exercícios Físicos Nem Sempre é Melhor

  • vladsa15
  • 20 de ago. de 2014
  • 3 min de leitura

Há fortes evidências epidemiológicas da importância da atividade física regular, como caminhada rápida e corrida, na gestão e reabilitação de doenças cardiovasculares e na redução do risco de morte por outras doenças, como hipertensão, acidente vascular cerebral e diabetes tipo 2.

A American Heart Association e American College of Sports Medicine recomendam cerca de 150 minutos por semana de exercícios de intensidade moderada ou cerca de 75 minutos de exercício de intensidade vigorosa.

Há uma clara evidência de um aumento de mortes cardiovasculares em sobreviventes de ataques cardíacos que se exercitam em excesso, de acordo com novo estudo publicado na Mayo Clinic Proceedings.

Paul T. Williams, PhD, da Divisão de Ciências da Vida, Lawrence Berkeley National Laboratory, em Berkeley, CA, e Paul D. Thompson, MD, do Departamento de Cardiologia do Hospital Hartford, Hartford, CT, estudaram a relação entre exercício físico e mortes cardiovasculares relacionadas à doença em cerca de 2.400 sobreviventes de ataques cardíacos fisicamente ativos. Eles conduziram um estudo prospectivo de longo prazo.

Foram vistos notáveis reduções dose-dependente em mortes por eventos cardiovasculares de até 65% entre os pacientes que estavam correndo menos de 48 Km por semana, ou andando menos de 74 km por semana.

Para além deste ponto, no entanto a vantagem do exercício não foi verificada.

"Estas análises fornecem o que é do nosso conhecimento que os primeiros dados em humanos, demonstrando um aumento estatisticamente significativo no risco cardiovascular com os mais altos níveis de exercício", diz Williams e Thompson.

"Os resultados sugerem que os benefícios de correr ou caminhar não acumulam indefinidamente e que, acima de certo nível, talvez 48 Km por semana de corrida, há um aumento significativo no risco.

Eventos competitivos de corrida também parecem aumentar o risco de um evento agudo. No entanto, eles ressaltam que "a nossa população foi constituída por sobreviventes de ataques cardíacos e assim os resultados não podem ser facilmente generalizados para toda a população de exercícios pesados”.

Na Espanha, em uma meta-análise de dez estudos de corte que visa proporcionar uma visão geral precisa de mortalidade em atletas de elite, os estudos incluíram mais de 42 mil atletas de elite (707 mulheres) que participaram de uma variedade de esportes como futebol, beisebol, atletismo e ciclismo, incluindo atletas de nível olímpico e participantes do Tour de France.

"O que descobrimos sobre a evidência disponível era de que atletas de elite (principalmente homens) vivem mais do que a população em geral, o que sugere que os efeitos benéficos para a saúde dos exercícios, principalmente em relação à redução de doenças cardiovasculares e risco de câncer, não são necessariamente confinados a doses moderadas,” disse o pesquisador Alejandro Lucia, MD, PhD, da Universidade de Madrid Europeia, Espanha. "Mais pesquisas são necessárias, no entanto, usando grupos mais homogêneos e uma representação mais proporcional de ambos os sexos"

O'Keefe, Franklin e Lavie ressaltam que uma dose cumulativa semanal de exercício vigoroso de não mais de cerca de cinco horas foi identificada em vários estudos para ser o intervalo máximo de segurança para a saúde a longo prazo e expectativa de vida cardiovascular.

Eles propõem que pessoas sedentárias ou com excesso de exercícios, provavelmente, colhem benefícios para a saúde em longo prazo, se situarem na faixa de exercícios moderados.

"Para os pacientes com doença cardíaca, geralmente, o mais adequado deve ser o exercício de 30-40 minutos/dia... não há razão para o exercício muito mais tempo do que isso e, especialmente, não mais do que 60 minutos na maioria dos dias”, diz Lavie, que é cardiologista do Instituto do Coração e Vascular John Ochsner, New Orleans, LA.

Para ler o artigo na íntegra:

http://www.sciencedaily.com/releases/2014/08/140812133707.htm

_____________________________________________________________________________________________

Minha Opinião:

Temos de ser sensatos e trabalhar respeitando as características físicas/fisiológicas e emocionais de cada pessoa, elaborando um programa ideal de treinamento sempre subsidiado por protocolos adequados estabelecidos pela comunidade científica de alta credibilidade, e por dados de avaliações específicas para os parâmetros de sobrecarga.

Caso tenha gostado da informação, por gentileza, recomende-a a quem você se importa.

Se achou interessante o conteúdo e a intenção do meu post, manifeste-se com um comentário, uma pergunta, ou uma sinalização positiva.

Prof. Vladmir Santos (Personal Trainer e Fisiologista do Exercício)

uid_6416373839ea5811ad0356695d81e91b1355830916731_width_658_play_0_pos_0_gs_0_he

 
 
 
Featured Posts
Posts Recentes
Pesquisa por Tags
Siga me
  • Facebook Classic
  • Twitter Classic
  • Google Classic
bottom of page