Correndo para a Saúde
- vladsa15
- 4 de ago. de 2014
- 2 min de leitura
Quando se trata de saúde, até mesmo um pouco de corrida é benéfico e quanto mais, melhor.
Um estudo desta semana no Journal of the American College of Cardiology acha que, mesmo cinco a dez minutos por dia de baixa intensidade de corrida é suficiente para prolongar a vida por vários anos, em comparação com quem se mantém sedentário. Isso mostra que a "dose" saudável mínima de exercício é menor do que muitas pessoas possam imaginar.
Mas se a sua atividade favorita é uma caminhada no parque ou um jogo rápido do tênis, a pesquisa tem implicações para você, também. "Não há dúvida de que se você não está se exercitando e se tomar a decisão de iniciar - se é caminhar, correr, andar de bicicleta, ou uma máquina elíptica - você vai ser melhor", diz o cardiologista Dr. Aaron Baggish, diretor adjunto do Programa de Desempenho Cardiovascular em Harvard afiliado ao Massachusetts General Hospital.
O novo estudo incidiu sobre um grupo de mais de 55.000 homens e mulheres com idades entre 18 e 100. Cerca de um quarto delas eram corredores.
Com mais de 15 anos, aqueles que corriam apenas 50 minutos por semana ou menos a um ritmo moderado foram menos propensos a morrer de doenças cardiovasculares ou qualquer outra causa, em comparação com os que não corriam.
"Um pouco é bom, mas um pouco mais é, provavelmente, melhor", diz Dr. Baggish. Um estudo de 2013, na Dinamarca sugeriu que uma dose interessante para a longevidade máxima é de até 2,5 horas de execução de uma semana.
Apesar do exercício da corrida poder diminuir, o risco de doença cardiovascular existe. O efeito combinado de estilo de vida, dieta e história familiar ainda contribui para o risco de vida.
Este estudo utilizou prevenção de morte para medir o benefício de correr, mas não é a razão mais comum para a corrida. "Muitos corredores dedicados não correm porque querem viver mais," Dr. Baggish observa. "Eles correm, porque os faz sentir-se melhor em uma base diária. Há uma elevação do humor, o benefício da qualidade de vida que vem de ser um exercitador regular”.
Fonte: Harvard Health Publication
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Minha opinião:
Para a maioria dos adultos, o American College of Sports Medicine recomenda 150 minutos por semana de exercícios moderados, ou 75 minutos por semana de exercícios vigorosos, ou ainda, uma combinação de moderados e vigorosos.
Sabemos que exercícios físicos são altamente recomendados para melhorar a qualidade de vida e colaborar com a longevidade, porém, as modalidades, os volumes, as intensidades, as recuperações, devem ser estabelecidas, preferencialmente, com critério técnico de um profissional competente, sempre considerando as características pessoais através das entrevistas, avaliações (antropométricas, metabólicas, neuromusculares, posturais), percepções psicológicas, etc.
Entendo que os exercícios devem ser realizados de forma diversificada, trabalhando vários aspectos (equilíbrio, resistência, força, coordenação motora, agilidade, flexibilidade), sempre respeitando as características e o gosto das pessoas.
Basta o profissional apresentar um cardápio de opções que sejam pertinentes, adequando os parâmetros metabólicos, dessa forma, irá proporcionar prazer, segurança e eficiência.
Prof. Vladmir Santos (Fisiologista do Exercício e Personal Trainer)
