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Triatletas Femininas em Risco

  • vladsa15
  • 28 de jul. de 2014
  • 2 min de leitura

Novo estudo apresentado na Reunião Científica do American Society Urogynecologic 2014, em Washington, DC, EUA, descobre que triatletas do sexo feminino estão em risco de distúrbios do assoalho pélvico, como a incontinência urinária ou intestinal, bem como a síndrome da tríade da mulher atleta - sintomas de que incluem redução de energia como resultado de padrões alimentares, problemas menstruais e densidade óssea anormal.

A equipe de pesquisa, incluindo o Dr. Johhny Yi, Uroginecologista no Loyola University Health System, em Chicago, IL, observa que mais e mais pessoas estão se engajando em esportes de alto impacto, como o triatlo (evento atlético que incorpora corrida, ciclismo e natação).

Tal como acontece com muitos esportes, o regime de treinamento para o triatlo e os próprios eventos reais são rigorosos.

Yi e colegas examinaram 311 mulheres com idade entre 35-44 que estavam envolvidos com grupos triatleta.

A equipe descobriu que, em média, as mulheres no estudo corriam 3,7 dias por semana, pedalavam 2,9 dias por semana e nadavam 2,4 dias por semana.

Destas mulheres, uma em cada três tinha uma desordem do assoalho pélvico.

Incontinência urinária urgente (necessidade súbita de urinar) ocorreu em 16% das mulheres, 37,4% tinham incontinência urinária de esforço (passagem involuntária de urina), 28% tinham incontinência intestinal (a incapacidade de controlar os movimentos intestinais), enquanto 5% tinham prolapso pélvico (o abaulamento de um ou mais órgãos pélvicos na vagina).

Detalhe, 29% das mulheres tiveram a resistência óssea anormal, 24% tinham a menstruação irregular, enquanto 22% tinham padrões alimentares problemáticos.

Falando sobre a importância destes achados, Yi diz:

"Apesar de transtornos do assoalho pélvico e da tríade da mulher atleta são predominantes em triatletas do sexo feminino, ambos são muitas vezes ignorados. Os médicos devem estar cientes de como essas condições são comuns nesse grupo de atletas e tratar os pacientes adequadamente para evitar consequências para a saúde em longo prazo."

Para evitar riscos desnecessários, a partir de entrevista, avaliações (antropométricas, metabólicas, neuromusculares, posturais, nutricionais, etc.), exames clínicos e objetivo do aluno, um profissional competente (educador físico, preferencialmente com especialização em fisiologia do exercício), poderá elaborar um programa de treinamento adequado com segurança e eficiência.

Prof. Vladmir Santos

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